EIXO TEMPORAL
STALIN:A MÁSCARA FACIAL DE PUTIN
Ricardo França de Gusmão
22.3.22
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Putin fez uma cirurgia plástica
E colou no rosto a face de Stalin.
Para mascarar suas próprias maldades
Sob o esconderijo de outra identidade.
Montou um grupo de magnatas do extermínio
Para anexar a Ucrânia, em seus domínios
A propaganda do cão chupando manga
Rosnou no Ocidente a raiva russa estridente
Putin pudim de gelo máscara do medo
Agora ameaça ‘dedar’ o botão da bomba atômica
Despejar armas biológicas supersônicas
Ogivas de rubéola, tuberculose, peste bubônica
Ratos raivosos vetores contaminados em laboratórios
Em subterrâneos acordos com a China, Irã, Coréia do Norte
Putin lançou os dados no cassino da morte
Frente as mãos amarradas da Otan
Outro cachorro por uma correia amarrado
Pelo pescoço, mas com fome de carne também
É o Oriente versus Ocidente de novo
A dividir o Planeta nosso mesmo ovo
O capital, o petróleo, o agronegócio
A geopolítica sifilítica movimenta
Suas peças no tabuleiro de War
Front da loucura jovens sangue, suor
Hospitais bombardeados, creches,
Abrigos subterrâneos
A televisão transmite, a internet
Divide opiniões fakes labaredas do apocalipse
Enquanto do céu bombas despencam
De aviões, rojões são disparados por canhões
A guerra do Putim avança nos fronts
E sufoca a ovelha que resiste
Seus filhos abandonam lares
Terra, um dia, dos grandes kzares
E da grande Revolução Comunista
Putin com sua cara de Stalin
Ressuscita os tiros nas nucas nas madrugadas
E inaugura a agonia pelos mísseis
De tantas famílias já sangradas,
Asfixia a Ucrânia em sua própria clausura:
Seu território, sua sepultura
A cada edifício que cai, o país desmorona
Junto com os corpos jogados em covas rasas
Putin e seus gordos magnatas
Assistem gloriosos de lata
O genocídio pela televisão estatal
Narrativa do poder central
Versão do mal justificado, mas não é por R$ 0,20
Não tem preço a ganância
Stalin está vivo no corpo porco morto do Putin
Degelado que fede em sua febre,
O mundo testemunha o apagar
De luzes humanas ao explodir de cada bomba
Do alto satélites observam uma nação
Em chamas
Em meio a guerra de Stalin
Essa guerra particular
Estribilho de um Hino
Cujo um dos versos
É “MATAR, MATAR MATAR”
Idosos, adultos, jovens, meninos
A fim de anexar um cemitério
Desse martírio
Sob o sangue de uma Ucrânia morta
Porém viva na história de sua glória
Por ter resistido.
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